No Paraná, o mercado também experimenta uma pausa
Segundo informações da TF Agroeconômica, o mercado de trigo nas principais regiões produtoras do Brasil está operando em ritmo lento no final de ano, com os moinhos paralisados para realizar balanços e ajustes no planejamento. Em Rio Grande do Sul, os preços seguem praticamente inalterados, com valores indicativos em torno de R$ 1.300,00 por tonelada para embarque na segunda metade de janeiro e fevereiro, com pagamento em março. As transações têm sido limitadas, com vendedores buscando liquidez por meio de vendas próximas ao porto ou com logística ferroviária. Os preços mais baixos, próximos a moinhos, atingem R$ 1.250,00 FOB para entrega em fevereiro.
Em Santa Catarina, o mercado também está em pausa para as festas de fim de ano. As cooperativas continuam recebendo os últimos lotes de trigo local, mas com preços mais altos em comparação aos valores do Rio Grande do Sul, que já subiram para R$ 1.300,00 mais frete. A procura por farelo segue intensa, embora a moagem esteja baixa, limitando a capacidade de atendimento aos clientes. A venda de trigo ensacado foi realizada a R$ 1.280,00 por tonelada. Quanto aos preços pagos aos triticultores, a variação foi de R$ 69,00 a R$ 73,00 por saca em diferentes cidades de Santa Catarina, sem grandes mudanças nesta semana.
No Paraná, o mercado também experimenta uma pausa, com os moinhos apenas interessados em aquisições para janeiro em diante. Vendedores estão buscando R$ 1.450,00 FOB, enquanto os compradores indicam R$ 1.400,00 CIF. A dificuldade de repassar os custos da matéria-prima para os preços das farinhas tem dificultado as negociações. A maioria dos moinhos deve continuar com os estoques adquiridos anteriormente, enquanto aguardam o mês de fevereiro para novas compras. A pausa no mercado é mais visível nas duas últimas semanas do ano, com a expectativa de retomada das negociações em janeiro.
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