Algumas movimentações positivas de preços foram vistas no Mato Grosso do Sul

Os negócios da soja no Brasil seguem se movendo de forma bastante lenta e no estado do Rio Grande do Sul não é diferente, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “No estado, as indicações de preços para a soja são as seguintes: para março, o valor é de R$ 127,00 para entrega em uma esmagadora, marcando alta de R$ 1,00/saca. Para abril, o preço é de R$ 128,70 com entrega e pagamento também em abril. Já para maio, a cotação é de R$ 130,00 com entrega e pagamento em maio, marcando alta de R$ 2,00/saca”, comenta.

Os preços estão em manutenção em Santa Catarina, os negócios seguem na mesma. “Preços seguem marcando poucos movimentos, com a safra avançando na medida do possível, não tem havido notícias de negócios expressivos. O que tem sido passado para nós a respeito do Estado é foco nos preços futuros e na colheita, os volumes negociados são pequenos e tem saído a preços mais baixos do que o produtor gostaria. Chapecó a R$ 109,00, marcando manutenção”, completa.

As principais praças marcaram alta no Paraná, enquanto os negócios seguem muito lentos. “Paraná segue sem expressão em termos de negócios, preços marcam leve retorno, que não representa grande efeito, visto que independente deles o escoamento seria muito baixo. Como esperado em virtude das últimas movimentações, as baixas não foram mantidas, afinal o mercado tem se corrigido para cima”, indica.

Algumas movimentações positivas de preços foram vistas no Mato Grosso do Sul. “A cada semana, o mercado de Mato Grosso do Sul parece querer se modificar menos. Nesta segunda, foi registrado uma leve melhora nos negócios, mas nada muito expressivo. Segundo relatos da região, algo entre 5.000 e 7.000 toneladas foram negociados hoje, volume estritamente necessário, visto que semana passada não saiu quase nada. Compradores indicavam entre R$ 113,00 e R$ 110,00 por saca FOB com retirada imediata e pagamento no fim de abril, com altas gerais de R$ 1,00/saca”, informa.

No Mato Grosso os preços ainda não alcançam pontos de interesse. “Apesar da melhora expressiva nos preços, que chegaram a atingir a marca de R$ 115,00, os negócios não apresentaram nenhuma melhora significativa. Os produtores continuam focados no campo, à medida que avançam rapidamente com a colheita, deixando o mercado em segundo plano. Mesmo diante das oportunidades de lucro, os agricultores ainda não estão voltando sua atenção para as transações comerciais”, conclui.

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