A soja continua subindo?
04-03-2024

No Paraná os preços estão parados e os negócios estão andando de forma lenta

O mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul registrou valorização única em Passo Fundo, com negócios parados, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “É consenso no mercado local que, ao menos antes de colher, o produtor não venderá, de forma ampla, nestes preços atuais, pagará para ver. No estado, uma única indicação de comprador disponível no porto, na casa de R$ 118,00 sobre rodas entrega imediata e pagamento 27/03/2024”, comenta.

Em Santa Catarina os preços continuaram subindo em virtude dos negócios ocorridos. “Novos volumes passam a ser efetuados em Santa Catarina em um esforço conjunto de vendas reais, advinda de negociações mais “aceitáveis” para o produtor, mas também dos que ainda não mostraram disposição, trabalhando seus volumes de manutenção. Apesar dessas altas, mercado internacional segue caindo, não havendo suporte para que os valores sejam mantidos”, completa.

No Paraná os preços estão parados e os negócios estão andando de forma lenta. “Alguns especialistas, nós inclusive, temos revisado os números e já concluímos que de forma geral, a soja teve novo aumento de safra, mesmo nesse ano de perdas expressivas, mostrando novamente que a relação oferta e demanda deve pender para oferta”, informa a consultoria.

Preços voltam a marcar manutenção no Mato Grosso do Sul. “Após semana abastada em

negócios, os volumes param de sair nessa sexta-feira e o mercado estaciona, tanto em preços quanto em escoamento. Estima-se que quase 200.000 toneladas foram negociadas desde segunda-feira, valor muito além do que tem sido reportado em outras regiões, claro que nem sempre o produtor deseja informar exatamente quanto está sendo escoado, mas diferenças como essas são incomuns”, indica.

No Mato Grosso os preços recuaram um pouco no interior. “Segundo informações da região, mercado mato-grossense está bem aquém para o período, soja comercializada muito abaixo em relação à safra anterior e como houve perda expressiva, não se pode olhar para o percentual comercializado, mas sim para a quantidade bruta em toneladas”, conclui.

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