Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho encerra o dia com novos ganhos, mercado internacional e dólar impulsionam as cotações, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os principais contratos de milho fecharam o dia em campo positivo nesta quarta-feira”, comenta.

“Novamente, viu-se um movimento positivo para o cenário da moeda norte americana, que encerrou o dia valendo R$ 4,915 na venda, e pressionou o mercado físico a acompanhar os altos preços da paridade. Da mesma forma, o cenário foi positivo para a Bolsa de Chicago, onde viu-se um fechamento ligeiramente positivo, diante de reporte do USDA de que 455,0 milhões de bushels de milho foram usados para produzir etanol em novembro, um aumento modesto em relação aos totais do ano anterior, de 450,5 milhões de bushels”, completa.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta. “O vencimento de janeiro/24 foi de R$ 72,35, alta de R$ 0,47 no dia, alta de R$ 2,19 na semana; março/24 fechou a R$76,25, alta de R$ 0,44 no dia, alta de R$ 1,91 na semana; o vencimento maio/24 fechou a R$ 75,60, alta de R$ 0,35nodiaealtade R$ 1,81 na semana”, indica.

Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta com recuperação técnica. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,32 % ou $ 1,50 cents/bushel a $ 465,25. A cotação para maio24, fechou em alta de 0,2 % ou $ 1,00 cents/bushel a $ 478,00”, informa.

“O grão passou por correção técnica após cair 4 sessões consecutivas, acumulando perdas de 3,44%. O atraso do plantio na Brasil ainda é fator de alta para o cereal, que está em uma disputa pesada com os fatores baixistas, como as condições favoráveis na Argentina, a concorrência do Brasil e a oferta volumosa dos Estados Unidos”, conclui.

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