Milho não se mexe no Sul
21-07-2023

Pela primeira vez na história o Paraná apresenta déficit de armazenagem

Para o mercado de milho do estado do Rio Grande do Sul, a Emater/RS vê pouca chuva e temperaturas amenas, mas as indicações permanecem, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “A Emater/RS vê um tempo firme para o período entre o dia 20 a 26 de julho no Rio Grande do Sul. Segundo a entidade, entre sexta (21) e domingo (23) haverá a presença de uma massa de ar seco, o que deve garantir um tempo mais firme, porém com grande amplitude térmica”, comenta.

“Compradores se mantém na mesma toada, indicando a pelo menos duas semanas níveis muito parecidos de preços. Do lado da venda, no entanto, produtores pedem, em média, R$ 65,00 pela saca, ao menos R$ 3,00 a mais do que no dia de ontem. Indicações em Santa Rosa a R$ 60,00; Três Passos e Frederico Westphalen a R$ 59,00 e Arroio do Meio a R$ 58,00 a saca. Sem reporte de negócios”, completa.

Em Santa Catarina as cotações aumentam 3,22% no porto. “O dia de quedas na Bolsa de

Chicago trouxe um recuo nas cotações dos portos de Santa Catarina, onde compradores indicaram em média R$ 1,80 a menos por saca. No vencimento setembro, média de R$ 63,50; outubro a R$ 63,10 e novembro a R$ 64,00. Indicações CIF Chapecó a R$ 55,00; Xanxerê a R$ 54,00 e Rio do Sul a R$ 57,00”, indica.

Pela primeira vez na história o Paraná apresenta déficit de armazenagem. “A grande safra de soja que foi vista no Paraná nesta ano acarretou em um problema que até então não havia se visto por aqui: falta de espaço. Nada de novo em relação aos negócios no estado, que seguem um ritmo bastante lento. Indicações na ferrovia norte novamente foram de R$ 55,00 agosto; R$ 56,00 em setembro; R$ 57,50 outubro e R$ 58,50 em novembro. Sem reporte de negócios”, conclui.

Por: AGROLINK

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