Nos Estados Unidos não teve feriado, então o milho fechou em alta

Antes do feriado brasileiro de Corpus Christ, o milho fechou em nova alta de 0,79% na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), impulsionado pela melhora da demanda externa, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. Isso ocorreu porque a alta do dia anterior se estendeu mais um pouco.

 “A alta do dia anterior se estendeu um pouco mais (0,79%) nesta quarta-feira, impulsionada pela melhora da demanda externa, embora os prêmios não reflitam exatamente isto, com os compradores acomodados diante das quedas dos preços internos, que estão mais baixos do que os da exportação, não havendo, portanto, razão para elevá-los a curto prazo”, comenta.

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta. “O vencimento julho/23 fechou a R$ 53,38, alta de R$ 0,42 no dia e baixa de R$ -0,33 na semana; o vencimento de setembro/23 foi de R$ 57,55, alta de R$ 0,44 no dia e alta de R$ 0,48 na semana; novembro/23 fechou a R$ 60,07, alta de R$ 0,31 no dia e alta de R$ 0,71 na semana”, indica.

Nos Estados Unidos não teve feriado, então o milho fechou em alta na Bolsa de Chicago, com aumento da seca. “A cotação para julho23, início da nossa safra de inverno, fechou em alta de 0,99% ou $ 6,00 cents/bushel a $ 610,25. A cotação de dezembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em alta de 0,42% ou $ 2,25 cents/bushel a $ 53 3,00”, completa.

“O USDA elevou de 34% para 45% as áreas destinadas ao milho que apresentam algum grau de seca. Como comparação, na safra passada esse total era de 19% na mesma época. A alta não foi maior por conta de chuvas durante o dia em algumas regiões e o mercado estar sobrevendido, o que pode trazer volatilidade ao mercado. Os investidores também tomaram uma posição de cautela, na expectativa do USDA aumentar nessa sexta-feira os estoques de milho”, conclui.