Cotações em queda para o milho exportação
26-09-2022

O milho brasileiro para exportação tem cotações em queda e prêmios inalterados, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Nos portos de Santos-SP e Tubarão-ES o prêmio de outubro permaneceu em $59 cents/bushel, sem comprador; novembro subiu a 78, sem comprador, dezembro recuou para 85”, comenta.

“A exportação de milho do Brasil aumentou neste ano, mas não no volume necessário para enxugar o mercado e elevar os preços internos. A Conab estima um volume exportado de 37 MT, para uma produção de 113,27 MT, mas o objetivo deveria ser acima de 45 MT (na safra 2028/19, por exemplo, o Brasil produziu 100,0 MT e exportou 41,0 MT). Além disso, as quedas do dólar e/ou de Chicago não ajudam os exportadores”, completa.

O milho paraguaio teve dia parado, com a continuação dos problemas da fronteira. “Com preços estáveis, o mercado de cereais não apresentou movimentos importantes durante o dia. Tanto o mercado local quanto indústrias e a FAS mantiveram suas indicações nos mesmos níveis, embora os preços tenham melhorado ligeiramente. O mercado brasileiro se comportou da mesma forma, mantendo números estáveis, não conseguindo um estímulo aos vendedores. Neste momento, os vendedores estão se concentrando em executar a logística dos negócios que já assumiram, para depois voltar a analisar novos negócios, até porque os produtores estão aumentando suas intenções de venda”, indica.

Na Argentina os preços subiram US$ 1/t e ainda estão altos para o Brasil. “Preços fecharam ao equivalente a US$ 274 outubro e US$ 278 novembro. Para safra nova não houve cotações. Mercado de Panamax subiram para US$ 281 outubro sem cotações para os demais meses. Os negócios de exportação milho são feitos com base em prêmios, mas nós os convertemos aqui em US$/t para dar uma ideia do que poderiam significar em termos de custo efetivo para os importadores brasileiros”, conclui.

Por: AGROLINK

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