“Vira-cabeça” encontrado na batata: como o produtor pode proteger sua lavoura?
01-09-2022

Conhecida de maneira popular como “vira-cabeça “, a orthotospovirose, pertence a um grupo de doenças que atinge de forma agressiva diversos produtores em todo o Brasil. Além de acarretar sintomas severos em diversos tipos de cultivares, gerando prejuízos significativos quando falamos em queda de produção e difícil controle após instalado na lavoura. Por isso é de extrema importância fazer o manejo adequado e no momento certo.

A ocorrência do vira-cabeça se dá em meses mais secos e quentes do ano, propiciando o aumento desse inseto vetor que, em muitos casos, é responsável pela perda da plantação. Muitos fatores dificultam o controle da praga, como a diversidade de cultivares em uma mesma terra como, por exemplo, a plantação da soja após a colheita da batata, o que pode atuar como ponte para disseminação da praga. O vento também é um fator que contribui para a dispersão da praga já que esse inseto possui baixa capacidade de voo para longa distância. 

O vira-cabeça, além de causar problemas severos no cultivo, causa necrose nos tubérculos que prejudicam a rentabilidade do agricultor já que esse alimento não pode ser comercializado, e muito menos consumido. Por isso, o correto diagnóstico é fundamental para tentar impedir a expansão da doença, pois há grandes diferenças no controle de pragas como pulgões e tripes (Thysanoptera), que afetam de forma significativamente a cultura. Além disso, a eliminação de plantas daninhas é parte essencial do manejo, pois elas servem de fonte inóculo do vírus e permanência da doença no campo. Lembrando que o vírus é transmitido pelo tripes, sendo adquirido pelo inseto no estágio larval e transmitido pelo adulto.

Um diagnóstico conduzido pela IHARA em parceria com a pesquisadora Renate Sakate, do departamento de Proteção Vegetal da UNESP, identificou a alta população de tripes nas lavouras, sendo constatada a presença dessa doença em batata da variedade Atlantic na safra 2021. As plantas apresentavam murcha no ponteiro, manchas no caule, necrose nos tubérculos e presença de manchas marrons na polpa. Foi realizado uma análise com o objetivo de detectar qual o vírus presente na batata e, com isso, analisar se transmitido por tripe ou mosca-branca. Foram observados também sintomas em Portulaca oleracea, também conhecido como beldroega comum presentes nas lavouras.


Manejo eficiente

Os defensivos agrícolas são a ferramenta mais eficaz, principalmente quando se é utilizado um inseticida moderno e com amplo espectro de ação. Neste caso, o Eleitto, inseticida da IHARA, apresenta tecnologia inovadora e desenvolvida especificamente para a hortifruticultura. Ele é um grande aliado do fruticultor, principalmente por ser multipragas, com amplo espectro, ação de choque e longo residual, podendo ser aplicado via terrestre ou aérea em qualquer fase da cultura, inclusive na florada. O correto posicionamento de defensivos químicos é fundamental para controlar não só as pragas transmissoras, mas também as plantas daninhas hospedeiras desse vírus. 

Além disso, apresenta diversos benefícios como baixo período de carência (intervalo de segurança), o que permite aplicações próximas à colheita, oferece suporte de limite máximo de resíduos (LMR) para as principais culturas de exportação. Isso transforma o inseticida em uma alternativa viável para os agricultores que prezam por um manejo eficiente e satisfatório do tospovirus, gerando assim colheitas fartas com produtos adequados para o consumo no Brasil e para a exportação para os mercados mais exigentes do mundo. 


Por Marcos Vilhena e Bárbara Bordin:

*Marcos Vilhena é formado em Agronomia pela Universidade Federal de Lavras, com MBA em Gestão Empresarial, pela FGV. É Gerente de Marketing Regional da IHARA.

*Bárbara Bordin, Mestra e Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal de Viçosa e atua como Administradora Técnica de Vendas da IHARA. 


Por: AGROLINK & ASSESSORIA

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