A Bolsa de Cereais de Rosário (BCR) reduziu suas projeções para a safra de soja da Argentina de em quatro milhões de toneladas, baixando de 49 milhões de toneladas para 45 milhões de toneladas. De acordo com informações da Consultoria AgResource Brasil, o país vizinho “passa por momento delicado, com tempo seco desde o fim de janeiro e altas temperaturas”.
Boletim publicado pela BCR aponta que “a falta de água é mais uma vez uma protagonista na reta final da campanha. Sem chuvas significativas na região pampeana, a soja perde 9,2 por cento em volume. As perdas de produção e de área semeada são muito graves. Ainda não é possível estimar o piso de produção com que terminará esta temporada da soja se a falta de chuva continuar”.
“A extrema variabilidade climática coloca a soja e a produção de oleaginosas como um todo em dúvida. A extrema variabilidade do clima lembra as condições extremamente secas em que terminou a temporada de 2017/18. Fevereiro e os primeiros dez dias de março não deixaram chuvas significativas em grande parte da área central, especialmente no leste”, aponta o boletim da Bolsa de Rosário.
“Ao final desta semana decisiva para o futuro da soja são esperadas chuvas bastante moderadas no sudoeste de Buenos Aires entre quarta e quinta-feira, mas os desenvolvimentos dificilmente chegarão à região central. A NOA tem melhores chances neste fim de semana e parte do oeste de Córdoba pode receber alguns milímetros. Mas, são previsões que estão no marco de uma volatilidade atmosférica muito alta”, concluem os analistas da BCR.
Por: AGROLINK
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