SOBE OU DESCE? confira o futuro dos preços da soja
08-03-2021

A resposta para essa pergunta é direta: sobe! Pelo menos essa é a expectativa da TF Agroeoconômica, que estima também alta lucratividade para o agricultor brasileiro. “Apesar  de  a  colheita  no  Brasil  já  ter  atingido  quase 50%, os  preços  continuam subindo,  como mostram  as  tabelas abaixo,  principalmente  puxados  pela  pressa  nos  embarques,  que  estão  atrasados  e  pela  grande  escassez  mundial. Como os fatores altistas acima mencionados são de mais longa duração que os baixistas, a tendência é de os preços continuarem elevados, com alta lucratividade para o agricultor brasileiro”, comenta.

Dentre os fatores de alta, se destacam o estoque extremamente baixo dos EUA, a grande escassez mundial da oleaginosa, junto com uma demanda igualmente notável e o dólar elevado no Brasil. “A cotação efetiva do Real brasileiro deveria estar ao redor de R$ 4,85, mas fechou nesta sexta-feira  a  R$  5,68,  ou  17,11%  acima  do  seu  leito  normal,  devido  ao  grande  risco  fiscal,  ao  viés  populista  do Congresso que quer a PEC Emergencial de R$ 300,00. Com isto, o Bank of América estima que o Real deverá se manter a  R$  5,30  no  final  do  primeiro  trimestre  de  2021, chegando  em  dezembro  a  R$  5,10,  ainda  acima  da  sua  cotação objetiva. Para os sojicultores, isto significa manutenção dos preços elevados de soja o ano inteiro”, completa. 

Já os fatores de baixa são as margens de esmagamento momentaneamente baixas na China, a atual pressão de colheita e a grande elevação dos fretes. “A elevação dos fretes no Brasil durante a colheita da soja já é sazonal e esperada, mas situa-se, normalmente, ao redor de 20%. Neste ano de 2021, com a forte elevação dos preços dos combustíveis, ela está em 80% e, nos estados do Centro Oeste, em mais de 100%, reduzindo o preço final a ser pago ao produtor”, conclui. 


Por: AGROLINK

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